terça-feira, 19 de março de 2024

IMPERIALISMO- SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

 

SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – ( 9 ANO – GEOGRAFIA) 


 

 

A Segunda Revolução Industrial foi a continuação do processo de revolução na indústria, por meio da melhoria de técnicas, da criação de máquinas e de novos meios de produção.

 A Segunda Revolução Industrial iniciou-se na segunda metade do século XIX, entre 1850 e 1870, e finalizou-se no fim do Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945. Essa fase da Revolução Industrial representa o início de um novo período da industrialização, vivida inicialmente na Inglaterra, mas que se expandiu para outros países.

As fases da Revolução Industrial simbolizam um novo patamar alcançado no desenvolvimento da civilização humana, no que diz respeito aos avanços tecnológicos, ao surgimento de novas indústrias, bem como à capacidade produtiva de cada uma delas. Sendo assim, não se pode considerar que houve rupturas ao longo da Revolução Industrial, mas sim o alcance de novos níveis de industrialização. Esse movimento foi dividido em fases apenas em termos didáticos.

 O que foi?

 A Segunda Revolução Industrial corresponde à continuidade do processo de revolução na indústria. O aprimoramento de técnicas, o surgimento de máquinas e a introdução de novos meios de produção deram início a um novo momento. A industrialização que, antes, limitava-se à Inglaterra, expandiu-se para outros países, como Estados Unidos, França, Rússia, Japão e Alemanha.

 O ferro, o carvão e a energia a vapor, característicos da primeira fase da Revolução Industrial, agora dão lugar aos representantes da segunda fase: o aço, a eletricidade e o petróleo.

 As tecnologias introduzidas nesse período possibilitaram a produção em massa, a automatização do trabalho e o surgimento de diversas indústrias, em especial as indústrias elétrica e química. Houve também um aumento considerável de empresas e o aprimoramento das indústrias siderúrgicas.

 


As ferrovias expandiram-se, possibilitando o escoamento dos bens produzidos e o aumento do mercado consumidor. Surgiram, durante a Segunda Revolução Industrial, diversos inventos que modificaram toda a organização social e criaram novas relações, sejam essas sociais, de trabalho e até mesmo entre o ser humano e o meio.

 Os novos meios de produção desencadearam, nesse período, a introdução de modos de organização da produção industrial que se preocupavam com a produção a menor custo e menor tempo, ou seja, a racionalização do trabalho. Esses modos de organização ficaram conhecidos como taylorismo e fordismo. 

 Causas

A Segunda Revolução Industrial teve como principais causas fatores relacionados às Revoluções Burguesas, como a Revolução Francesa e a Revolução Inglesa, ocorridas entre os anos de 1640 e 1850.

 Essas revoluções estavam pautadas no pensamento liberal e foram influenciadas também pelo iluminismo, sendo responsáveis pelo desenvolvimento das relações capitalistas de produção e também pela dominação social nesse período. A burguesia era a classe dominante em diversos países, apesar de subordinada à Igreja e à monarquia.

 As Revoluções Burguesas foram responsáveis pelo fim do Antigo Regime e também pelo fortalecimento do capitalismo, o que acabou possibilitando o desenvolvimento industrial. Houve, nesse momento, um grande avanço tecnológico, a instalação de novas indústrias e a ampliação da produção.

 O capitalismo financeiro surge durante a Segunda Revolução Industrial, devido à instalação de grandes empresas que passaram a monopolizar os setores industriais e de mercado. O capitalismo passa então a uma nova fase, assim como passa a representar esse período da Revolução Industrial.

 Relação com o imperialismo

A inserção de novas técnicas, o aprimoramento de novos meios de produção e o aumento das fábricas, apesar de terem impulsionado o desenvolvimento industrial e aumentado a produtividade e os lucros, acabaram gerando bastante desemprego naquele período, empobrecendo a classe trabalhadora. A mão de obra foi substituída por máquinas, processos automatizados e correias transportadoras. Ou seja, a manufatura deu lugar à maquinofatura.

 Essa nova realidade fez com que a classe trabalhadora não fosse capaz de consumir tudo que era produzido, o que acabou gerando um grande excedente na produção, diminuindo os lucros e causando diversos prejuízos.

 Os países capitalistas, como Alemanha e Estados Unidos, necessitavam então ampliar seu mercado consumidor, expandindo-o geograficamente para além dos territórios europeus. Além disso, precisavam também buscar matéria-prima suficiente para suprir a produção. Surge, nesse momento, o que ficou conhecido como: imperialismo.

 O imperialismo corresponde às ações e medidas tomadas por países que pretendiam expandir seus territórios por meio da dominação de outros territórios. Essa dominação pode ser de ordem cultural, política ou econômica.

 Consequências

As consequências da Segunda Revolução Industrial podem ser vistas tanto na economia quanto na sociedade. O desenvolvimento tecnológico propiciou a produção em massa e uma nova forma de organização do trabalho, dando origem a novas relações entre os empregadores e empregados. Com o monopólio das grandes empresas, que, sozinhas, dominavam o mercado, houve concentração do capital e desvalorização da mão de obra.

Houve a substituição do ferro pelo aço, que passou então a ter um papel fundamental nas indústrias. O aço passou a ser utilizado nas ferrovias, na indústria naval e na fabricação de armamentos, por exemplo.

 Até a primeira fase da Revolução Industrial, a indústria química ainda não tinha ganhado destaque, o que mudou com o início da segunda fase. Nessa foram desenvolvidos remédios, fertilizantes, adubos, papel e uma diversidade de produtos que modificaram a vida das pessoas.

 


A eletricidade que, antes, limitava-se apenas ao desenvolvimento de pesquisas laboratoriais, agora faz parte não só das indústrias mas também do dia a dia de toda a população. A substituição da energia a vapor pela energia elétrica possibilitou o melhor desenvolvimento das indústrias, bem como permitiu criar diversos instrumentos que facilitariam a produção. A eletricidade passou a ser utilizada também para iluminação e transporte, com o trem elétrico, e possibilitou diversos avanços no campo da comunicação.

 O uso do petróleo como fonte de energia também foi responsável por diversas alterações na sociedade e na indústria. Surgiram, nesse período, os motores de combustão, a gasolina e a gás. A substituição gradativa do carvão pelo petróleo gerou um novo significado à indústria, pois o uso do segundo possibilitou produção maior quando comparada à que utiliza o primeiro como fonte de energia.

 A introdução desses elementos na indústria durante a Segunda Revolução Industrial permitiu o aumento da produção de alimentos com as técnicas inseridas na produção agrícola. Essa, que antes era de subsistência, em sua maior parte passa a atender o mercado consumidor.

 Apesar desses inúmeros avanços alcançados, a Segunda Revolução Industrial provocou algumas alterações negativas. Um exemplo foi o intenso êxodo rural motivado pela substituição da mão de obra por máquinas, fazendo com que muitos trabalhadores deixassem o meio rural e dirigissem às cidades. Iniciou-se, nesse momento, o processo de urbanização, e, com ele, começaram alguns problemas, como o inchaço urbano e a favelização. O desemprego, que significou muita mão de obra disponível, desencadeou o aumento da pobreza, da violência e da desvalorização do trabalho. Invenções do período

 Bateria química

 Indução eletromagnética

 Lâmpada de filamento

 Tração elétrica

 Motores elétricos

 Cabo submarino de comunicações

 Telefone

Telégrafo sem fio

 Ondas de rádio"

IMPERIALISMO - MATERIAL DIDÁTICO: HISTÓRIA EM DESENHOS & PINTURAS

 FF

IMPERIALISMO - IMAGENS PARA CORTES

 VER PARA APRENDER

IMPERIALISMO - MATERIAL DIDÁTICO PARA O PROFESSOR EM VÍDEOS

 O QUE FOI O IMPERIALISMO


IMPERIALISMO - MATERIAL DIDÁTICO PARA OS ALUNOS EM VÍDEOS

 IMPERIALISMO - DÉBORA ALADIN

 IMPERIALISMO - PROF ANALISE


 

SLIDES_IMPERIALISMO - ASPECTOS TEÓRICOS

  

 

 

 



 
 

 
 
 
 
 

 


 





IMPERIALISMO - ASPECTOS TEÓRICOS ( AAEE)

  

IMPERIALISMO É O TERMO UTILIZADO PARA SE REFERIR ÀS PRÁTICAS DA POLÍTICA POR MEIO DA QUAL UMA NAÇÃO BUSCA PROMOVER UMA EXPANSÃO TERRITORIAL, ECONÔMICA E/OU CULTURAL SOBRE OUTRA NAÇÃO. A UTILIZAÇÃO DA PALAVRA IMPERIALISMO PODE OCORRER EM CONTEXTOS ATUAIS, COMO, POR EXEMPLO, QUANDO UM PAÍS RESOLVER INTERVIR MILITARMENTE EM OUTRO.

O IMPERIALISMO É O NOME DADO PARA O CONJUNTO DE POLÍTICAS QUE TEVE COMO OBJETIVO PROMOVER A EXPANSÃO TERRITORIAL, ECONÔMICA E/OU CULTURAL DE UM PAÍS SOBRE OUTROS. ESSE TERMO PODE SER USADO PARA FAZER MENÇÃO A ACONTECIMENTOS MODERNOS, MAS É COMUMENTE UTILIZADO PARA SE REFERIR À POLÍTICA DE EXPANSÃO TERRITORIAL E ECONÔMICA PROMOVIDA PELOS PAÍSES EUROPEUS EM BOA PARTE DO PLANETA NO SÉCULO XIX. ESSE ÚLTIMO USO DO TERMO IMPERIALISMO TAMBÉM PODE SER CHAMADO DE NEOCOLONIALISMO, POIS FOI UM NOVO PROCESSO DECOLONIZAÇÃO – DESSA VEZ DA ÁFRICA, ÁSIA E OCEANIA.


 NESSE CONTEXTO SURGE A PAZ ARMADA. ESTA, FOI A EXPRESSÃO USADA PARA DESCREVER UM PERÍODO DA HISTÓRIA POLÍTICA DA EUROPA, QUE ANTECEDEU À PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, ONDE HAVIA UMA INTENSA CORRIDA ARMAMENTISTA, QUANDO O BLOCO DA TRÍPLICE ALIANÇA (FORMADA POR ALEMANHA, IMPÉRIO AUSTRO-HÚNGARO E ITÁLIA) E A TRÍPLICE ENTENTE (FORMADA PELA RÚSSIA, FRANÇA E INGLATERRA AMPLIAVAM SUA CAPACIDADE BÉLICA). A INDÚSTRIA BÉLICA AUMENTOU OS SEUS RECURSOS, PRODUZINDO NOVAS TECNOLOGIAS PARA A GUERRA E QUASE TODAS AS NAÇÕES EUROPEIAS ADOTARAM O SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO. A PAZ ARMADA (1871-1914) FOI MUITO IMPORTANTE PARA A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, UMA VEZ QUE AS TENSÕES ENTRE OS ESTADOS OS LEVARAM A GASTAR GRANDE PARTE DE SEU CAPITAL PARA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA DO ARMAMENTO E DA PROMOÇÃO DO EXÉRCITO, RESULTANDO EM UM COMPLEXO SISTEMA DE ALIANÇAS EM QUE AS NAÇÕES ESTAVAM EM CONFLITO, SEM ESTAR EM GUERRA, POR ISSO O NOME DO CONFLITO DE PAZ ARMADA

I GUERRA MUNDIAL_SLIDES COM IDEIAS CHAVE